Poder da imagen


Estive pensando sobre carreira, empresas, produtos, mundo acadêmico... Enfim, a vida. Estou muito a pensar o que realmente é o caminho pra um sucesso e estou chegando a conclusão que ele não é guiado apenas pelo fato da pessoa ser boa no que faz e gostar. Estou acreditando fielmente que um dos grandes passos é como a pessoa cria sua própria imagem. Que me provem ao contrário, mas vejo vários gênios professores naquele mundo acadêmico presos naquele ensino arcaico. Não vejo produção, não vejo entusiasmo e não vejo vontade! É ai que começa o problema da imagem. Aquela feição triste dos professores reflete demais nos alunos. Falta ainda um quê de motivação , um grupo que apague essa imagem e crie uma imagem mais nova, remodelada, mais motivante! Mas claro, com aquele bom senso inteligente. Pensando bem... muito difícil reunir todas essas coisas.

A que ponto chega uma grande imagem aqui em Goiânia? Até onde ela pode ir ? Uma imagem de São Paulo vale mais que uma imagem daqui ? O que é mais cool? O que é mais contemporâneo, novo, elegante? O que realmente importa, a imagem institucional ou a imagem da mercadoria ?

Sei que falta organização das idéias, mas precisava escrever mesmo pra não esquecer. Eis aqui um ponto um pouco mais importante pra reflexão. Tá okay, faltou respostas. Mas é uma coisa que eu também estou correndo atrás. Só quero lembrar que nos próximos projetos a criação de uma identidade e de uma imagem serão pontos fundamentais.

Viagens sobre inteligência.

Plena noite de domingo, onde numa segunda tenho que fazer 3mil coisas. Cacete... Madrugada na verdade (1:16) E eu aqui não conseguindo dormir de jeito nenhum viajando sobre idéias de inteligência artificial. Resolvi ligar o pc e tentar esboçar alguma coisa pra ver se consigo dormir =/. Então... bora lá:

Já me parei pra questionar sobre a possibilidade da criação de uma inteligência artificial, feita como a nossa, dos homens.Talvez sevocê viesse me perguntar alguma coisa sobre a umas 3 semanas atrás provavelmente eu iria dizer que não existe essa possibilidade. Mas creio que existe sim! Bom, não irei citar nenhum estudo famoso, ou alguma experiência de alguma faculdade famosa. Só vou discrever sobre minhas viagens e tentar mostrar minhas idéias.

Primeiramente... O computador. Se ele fosse um ser humano todos iriam pirar pra rapidez em que ele resolve contas não é ? Mas não tem porque pirar o cabeção pra ele. Aquilo é só um truque só. É apenas uma ferramenta que ele possui. Seria como uma pessoa em que todos consideram que ele tenha um soco forte. Mas na verdade ele fez uma cirurgia maluca e colocou um soco inglês na mão dele.

A questão aqui é as caracteristicas. Eu acredito que o cerebro humano é nada mais que uma espécie de memória gigantesca e um processamento lento. E qual seria função total dele? guardar grafos de relações! Todo aprendizado ou vivência é criado sinapses que relacionam tudo a tudo. A coisa mais brilhante no cerebro seria que as raizes dos grafos estariam sinapses relacionadas com as traduções lexicais de mensagens recebidas.

Exemplo ?vamos lá então. Atribuições.
"A planta é verde"
"A planta tem folhas"

o que teriamos então(tenho que fazer uma figura depois)?

Folhas <--- Planta ---> Verde

Entendem ? A cada tipo de mensagem o cérebro faria uma comparação com as relações léxicas e criaria sinapses a partir delas.

E assim por diante criariamos uma maquina criativa, na qual cria relações de acordo com relações. Ou tenha relações que estimulem testes e observações e com o resultado vai lá mais relações.

Existem também várias questões como sensações e sentimentos. Eu acho totalmente possivel a criação de uma "maquina" que tenham sensações e sentimentos.As sensações são, praticamente, comparações em cima de pontos de referências. E qual seria o ponto de referência ? O primeiro contato ou último contato com coisa parecida.E o amor, paixão, e essas coisas mais? Uma paixão estaria relacionada com afinidade, primeiras aparências. E o amor seria uma relação de posse, um bairrismo ou defesa de linhagem.

Pode parecer meio frio. Mas na verdade não é. Quando tratamos as coisas a partir de relações e elam tomam proporções gigantescas as respostas a questões em cima de um grafo já criado serão algo totalmente inesperado, já que em meio a todo o processo de busca de relações podem haver erros,vários tipos de relações de escolhas, e entre outras coisas. O problema vai ser sempre o questionamento da exatidão das coisas. Mas pra min tudo é muito claro. A relatividade sempre vai existir. Ela só não existe quando as coisas são primitivas demais. E sabemos que todos nós temos medo das exatidões. Temos medo da perfeição, mesmo que todos nós a busque-mos. Mas a exatidão fica presa apenas à simplicidade. E o nosso mundo está longe de ser simples.

Tempo

Nessa semana em meio de provas e trabalhos eu andei pesquisando sobre cameras já que estava decidido a comprar uma.Até que na quinta eu vi esse video no sedentario:


Action Figure slow motion video from Stig Nordas on Vimeo

E então comecei a refletir muito sobre o tempo. Tempo e espaço são coisas tão relativas não? Pensei nos dias que tenho que acordar de manhã. No meio do melhor do sono vem aquele barulho infernal do celular. E vai soneca nele! Mas os 5 minutos de soneca passam rápidos em demasia... E naquela aula chata de circuitos elétricos onde uma apresentação boba em ppt leva séculos para passar, mesmo faltando só 5 minutos pra acabar a aula.

E foi quando chegou minha cêmera eu comecei a fazer essas reflexões se relacionarem com tudo que envolve uma fotografia. Passando sobre noções de foco, luz e distância. Juntando isso tudo comecei a pensar que quando focamos um objeto os detalhes que percebemos sobre ele são muito mais intensos, principalmente com um fundo preto. Perdemos a noção do tempo ao saborear detalhes que antes não haviamos percebidos. É como uma paixão que surge do nada. É aquela menina que nunca haviamos reparado, se passava indiferente até que um dia a existência dela passa a ser percebida, por um fato bobo qualquer e com o passar do tempo você nota tantos vários positivos... Um olhar diferente, uma roupa que realçou sua silhueta, um sorriso bonito,a expressão de desgoto, uma de orgulho, uma pinta no seu queixo...(que lugar perfeito para uma pinta!) e etc =).

O fato é que perdemos a noção do tempo quando se tem um foco a ser digerido no momento e ele passa tão depressa. Lugares com multidões, muitos detalhes, muitas preocupações e muitas sensações nos fazem perder e não dar o real valor no que realmente importa. E é por isso que o tempo passa tão devagar em momentos assim, é um tempo inútil, de incertezas. É um tempo não vivido.

Fechei minha conclusão no último paragrafo, mas nesse vou deixar um projeto para um futuro que sonhei =).

"Várias pessoas conectadas e possuem com um banco de dados totalmente preenchido com todas suas caracteristicas. Gostos, sonhos, hobbies, ódios, amores, paixões, etc. E todas elas usam um dispositivo na córnea no qual processa toda essa informação e de acordo com vários calculos matematicos e inteligência artificial traçam o que pode ser importante na vida dessa pessoa. Então tudo o que se vê é previamente processado e filtrado apenas as coisas que realmente importam pra essa pessoa. Todo o resto é desfocado e colocado em segundo plano.E o intuito dessa máquina ? Prover um aproveitamento de 100% de vida."

Desafios.

Sabe aquela partida que de tão fácil agente considera ganha? Sinceramente nunca gostei de partidas assim. Geralmente quando as coisas estão fáceis demais está mais do que na hora de se abrir os olhos!

Conspiração, complô, revoltas... Nunca duvidei da existência delas. Tem gente que acha que tudo é imaginação, que as coisas são quase que por acaso. Eu nunca pensei assim. Pode parecer nóia pra alguns, mas por mais que um fato pareça ser por acaso, existiu uma mente que previa aquele momento.

Eu penso sempre em dificultar as coisas, principalmente as que parecem fáceis demais. Apimente sua vida sempre! Ultimamente venho pensando sobre a receita do sucesso e venho acreditando que um dos seus itens é este. Tudo que é fácil demais não tem graça, não vai ter um retorno que valha a pena.

Desejo.

João era uma criança ainda. Como toda criança tinha muitos sonhos, desejos, entretidos com várias brincadeiras. João tinha muitos amigos. Morava em uma cidade bem pequena e interiorana.

Em frente de sua casa havia uma quadra pública de futebol, e logo após um colégio público no qual João estudava. A rua que fazia divisa com a quadra ainda era de terra. Quando chovia joão costumava ir pra frente de sua casa só pra sentir a brisa umida e o cheiro de terra molhada, que de tão gostoso dava até vontade de comê-la. A casa de João era de pau-a-pique, baixa, de poucos comôdos. Telhado feito de palha. Paredes que mostravam vários dos bambus que sustentavam a casa. João era mais um de muitos pobres que haviam na cidade.

Apesar de pobre, João tinha contato com os meninos "ricos" da cidade. João frequentava suas casa. Quase sempre era visto como uma boa visita. João gostava muito de brincar na casa dos seus amigos ricos, pois ali era uma das poucas oportunidades de brincar com vários brinquedos diferentes.João só não gostava muito era dos amigos ricos, que quase sempre gabavam de um brinquedo novo que acabaram de ganhar, o de um brinquedo novo que seus haviam prometido de lhes darem. João não falava nada. Com o tempo João aprendera a conviver com aquilo, então nem fazia tanta diferença.

Quando mais pequeno ainda, João pedia aos seus pais, como toda criança de sua idade, um brinquedo novo, um desejo. Mas sempre a resposta era um "não", "não podemos comprar João, pois ´somos muitos pobres","papai não tem condições de comprar joão","já te disse João que NÂO!". Enfim, era sempre algo inalcançável para joão. Na mente de joão, ele não podia ter os brinquedos. Seus pais nunca tinham condições. Não adiantava mais pedir, a resposta ele iria saber. Então João parou de pedir, não tinha mais vontade.

Entusiasmo

Quando eu entrei pra UFG já havia entrado com um pé atrás. Na época da aprovação foi uma época que eu já estava ciente de que o curso não tinha bom conceito. Foi uma época que eu boscava informações sobre UNICAMP, USP, UFRJ, UFPR... bom, essas mais cotadas pela mídia e por pessoas de nome no meio acadêmico. Apesar de ter só prestado mesmo na UNICAMP, entre essas.

Tinha entusiasmo, e medo ao mesmo tempo da possibilidade de passar nela. Medo de ter que levantar esse pé quase enraizado na goiânia velha pra descubrir e viver um lugar diferente. E entusiasmo de ir pra uma faculdade de renome. Minha expectativa foi grande depois de ter passado pela primeira fase, e depois de ter feitas várias análises sobre a prova da 2º etapa,e ver que minha chance era grande. Acho que o vestibular da UFG nem mexeu tanto comigo por conta disso.

Enfim, minha cabeça ficou a mil durante a prova da segunda etapa. pensei bastante sobre.... não sei se realmente isso afetou, mas apesar de tudo senti um pouco de alívio quando recebi o resultado. E cá estou na ufg. Talvez seje baixa estima... sei lá.

Na ufg, pra min pessoalmente, o 1º semestre foi um desastre. O 2ºrazoável, e o resto desastres consecutivos. Não que tivesse haver muito com média... ou algo do tipo, já que pra min isso não tem importância. Mas foi principalmente por não me indentificar bastante com o meio que eu estava. Não sentia o frivor entre os alunos da sala em criar coisas mirabolantes, fazer projetos malucos, criar códigos mágicos ou robôs alucinantes. Pra min todos (enorme maioria) foram muito pacatos e continuam sendo.

Talvez o que mais influêncie seje o horário, mas que no fundo não deixa de ser uma boa desculpa esfarrapada. Pra tentar amenizar isso tudo procurei à eventos, tanto pra me entusiasmar quanto pra perder um certo receio de conhecer lugares diferentes sozinho. Primeiro foi o ENECOMP de 2006, que me fez muito bem. Creio que o que me deu força pra estar no curso até hoje foi esse evento. Tanto que logo depois eu criei muita vontade pra iniciar um projeto com algums amigos da sala. Projeto que rendeu muito conhecimento, apesar de não ter sido terminado, mas que foi um divisor de àguas para min.

O resto de 2007 foi algo que passou em branco (acadêmicamente falando). Problemas como matérias, nada construtivo, mas que podem ser remendadas com facílidade. Só no final do ano, quando entrei pra equipe de web da ufgnet que as coisas começaram a melhorar um pouco. Tá certo que apertou bastante minha vida, mas algo passageiro.Mas também foi um período que abriu um pouco minha mente para mercados, investimentos e afins. Vi, li, e senti muitas formas de fazer dinheiro com coisas que tenho gosto de fazer. É um pensamento meio capitalista :), sinceramente nunca me imaginei uma pessoa assim.Mas acho que é o tipo de coisa que ajuda bastante.

E agora nessas férias de 2007~2008 começo a realmente pegar firme em aprendizados (nunca aprendi tanta coisa, em tão pouco tempo na minha vida!). A viagem para o Ibirapuera , que foi fantástica, me mostrando que não estou atraz de muitas pessoas, me mostrando que idéias dão certo,me mostrando coisas interessantes, coisas atuais e me mostrando que eu não estou por fora!. Foi um verdadeiro recall :), tanto que iniciei um projeto e nunca me senti tão preparado pra levar algo até o final, e algo que realmente vai me render .

Ok, ok. Junta tudo isso ai que eu escrevi ai em cima. Não vou fazer um merchandising(é assim que escreve?) do meu curriculo. Queria fazer uma breve história, pois parei pra pensar que tudo está valendo um pouco a pena. Parei pra pensar que eu não serei um cientista louco. Parei pra pensar que também as chances de eu fazera diferença em alguma coisa realmente importante são grandes. Parei pra pensar que se eu juntar tudo, e e ler a história, ela vai estar se repetindo.
Eu parei de parar pra pensar. Tá bom assim. Os outros não vão mudar porque eu penso que têm que mudar. Mas eu estou mudando porque eu vi que tinha que mudar.

Daqui pra frente vou tentar mesclar meus conhecimentos com meus sentimentos nesse blog. Vai tudo indo aos poucos. Só que não vou abrir todo o meu eu aqui é claro. É isso.


Ta tudo bom por enquanto =)

Um passo

E Passara ali por acaso. Olhava pro chão cabisbaixo como quem não queria nada. Não notara e nem gostava de notar ninguém. Só que mais adiante, como uma loucura do destino, fazera ele notar desta vez. Era um caminho bobo. Estava tão crente de que nada de surpreendente aconteceria. Algo como vivera quase todos os seus dias.
À beira da esquina ouvia murmuros de meninas. Daquela vez, como quem não queria nada resolveu erguer aquele queixo tão inclinado para o pescoço. Parou. Que frio e calor era aquele ? Admirava-a. Como estava linda... Uma gota de suor descia o peito ritmada pela batida forte de seu coração enquanto vinha lembraças gostosas de um passado recente. Quando aqueles lábios se faziam em sua mente naquele beijo úmido. Quando aqueles susurros de amor tão perto dos ouvidos lhe tiravam a noção. Quando aquele sorriso... aquele sorriso... Que o fazia se perder no tempo.
Suspirou pra voltar daquela viagem. Enfim. Virou a cabeça e seguiu seu caminho. Ainda assim não deixou de pensar consigo. Sua sensualidade estava mais exaltada em suas curvas. Seus lábios pareciam procurar contorno perfeito. Sorriu.
Como estava linda...